Confira aqui as principais definições e informações sobre taxas de juros, onde você entenderá as diferenças entre taxas de juros, pré e pós fixadas, taxas nominais, efetivas e proporcionais.
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Bom estudo!
A DIFERENÇA ENTRE TAXAS PRÉ E PÓS FIXADAS
– Prefixada
Pactuada no momento do fechamento do contrato, seja de empréstimo ou de aplicação financeira.
Esse tipo de taxa é muito utilizada, por exemplo, em linhas de CDC Veículo, onde o consumidor sabe antecipadamente a taxa de juros, e consequentemente, o valor exato das prestações.
A principal vantagem para o consumidor é que ele sabe exatamente quanto irá pagar de prestação ou quanto receberá por uma aplicação financeira.
-Pós-fixada
Normalmente vinculadas a taxas de juros definidas pelo governo ou pelo mercado, ou atreladas a taxas de inflação.
Um exemplo bastante conhecido é a taxa de financiamentos imobiliários, que costumam ser atreladas a TR (Taxa Referencial), que faz com que as parcelas sofram alterações, de acordo com a referida taxa.
A principal vantagem/desvantagem é que a taxa acompanha as oscilações do mercado.
TAXAS NOMINAIS
Analisaremos o seguinte exemplo:
Lucas investiu R$ 100.000,00 em um banco, com remuneração prefixada de 24% a.a. e capitalização mensal.
Veja que a remuneração foi fixada ao ano, porém a capitalização será mensal, ou seja, o período de formação dos juros não coincide com o período da taxa.
Neste caso, dizemos que a taxa de 24% a.a. é uma taxa nominal.
Vejamos outros exemplos de taxas nominais:
a) 6% a.a., capitalizados mensalmente.
b) 7% ao semestre, capitalizados mensalmente.
c) 2% a.m., capitalizados diariamente.
d) 12% a.a., capitalizados diariamente.
TAXAS PROPORCIONAIS
Voltando ao exemplo anterior, ao dividirmos 24% a.a. por 12 meses, chegamos a uma taxa de 2% a.m..
Neste caso, dizemos que as taxas 24% a.a. e 2% a.m. são taxas proporcionais.
Vejamos outros exemplos de taxas proporcionais:
a) 12% a.a. e 1% a.m.
b) 30% a.m. e 1% ao dia.
c) 3% a.m. e 6% ao bimestre
d) 4% ao bimestre e 24% a.a.
TAXAS EFETIVAS
Visando facilitar o entendimento do conceito de taxas efetivas, calcularemos o valor a ser sacado por Lucas ao final de 12 meses:
M = ?
C = 100.000,00
n = 12 meses
i = 2% a.m. = 0,02
M = C.(1 + i)n
M = 100000.(1 + 0,02)12
M = 100000.(1,02)12
M = 100000.1,2682418
M = R$ 126.824,18
Veja que R$ 100.000,00, aplicados a uma taxa de 24% a.a. durante 12 meses, e capitalizados mensalmente, geram R$ 26.824,18 de juros.
Observe que os R$ 26.824,18 correspondem a 26,82418% do capital.
A taxa de 26,82% a.a. é chamada de taxa efetiva.
Veja a diferença:
24% a.a., capitalizados mensalmente, é a taxa nominal.
26,82% a.a. é a taxa efetiva.
Calcular a taxa efetiva é muito simples, basta utilizarmos um “pedaço” da fórmula de juros compostos:
Tefetiva = (1 + i)n – 1
Exemplo:
Calcular a taxa efetiva correspondente a uma taxa de juros de 30% ao semestre, capitalizados mensalmente.
O primeiro passo é calcular a taxa proporcional.
30% a.s. / 6 meses = 5% a.m. = 0,05
Tefetiva = (1 + i)n – 1
Tefetiva = (1 + 0,05)6 – 1
Tefetiva = 1,056 – 1
Tefetiva = 1,3401 – 1
Tefetiva = 0,3401 = 34,01% a.s.
TAXAS EQUIVALENTES
Taxas equivalentes são aquelas que, embora correspondente a períodos de tempo diferentes, produzem o mesmo montante quando aplicadas a um mesmo capital e pelo mesmo prazo.
Analisando o exemplo anterior, dizemos que as taxas 5% a.m. e 34,01% a.s. são equivalentes, pois geram a mesma quantidade de juros em 6 meses.
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